Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Foto e biografia em:
https://allpoetry.com/John-Godfrey-Saxe

 

JOHN G. SAXE

( Estados Unidos da América )

 

1816-1887

John Godfrey Saxe nasceu em Highgate, Vermont, em 2 de junho de 1816. Ele entrou na universidade Wesleyana em 1835, mas saiu em seu primeiro ano. Graduou-se no Middlebury College em 1839. Nos quatro anos seguintes, estudou direito em Lockport, Nova York, e depois em St. AI-bans, Vermont, e foi admitido na Ordem dos Advogados de St Albans em 1843. Ele foi o superintendente da escola comum de 1847 a 1848 e tornou-se procurador do estado no condado de Chittenden 1850-51. Ele comprou o Burlington Sentinel e foi o editor até 1856. Ele serviu como procurador-geral de Vermont em 1856 e também foi o vice-coletor de alfândega. Duas vezes ele concorreu sem sucesso para governador em 1859 e 1860.

Em 1860, John mudou-se para Nova York e se dedicou à literatura e palestras. Em 1872 mudou-se para Albany e tornou-se editor do Evening Journal. Em 1866 Middlebury deu-lhe o grau de LL. D. Ele estabeleceu sua reputação com sua poesia em vez de sua prática de direito e política. Teve
poemas publicados na Knickerbocker, Harper's Magazine e Atlantic Monthly.
John Godfrey Saxe morreu em Albany, Nova York, em 31 de março de 1887.
 

 

TEXT IN ENGLISH    -     TEXTO EM PORTUGUÊS 

 

FRÓES, Heitor P.  Meus poemas dos Outros. Traduções e versões.  Bahia, 1952.  312 p.          Ex. bibl. Antonio Miranda

The Blind Man And The Elephant
           ( fragment)

It was six men of Indostan,
to learning much inclined,
who went to see the elephant, —
(Though all of them were blind),
that each by observation,
might satisfy his mind.

The first approached the elephant,
and, happening to fall,
against his broad and sturdy side,
at once began to bawl:
"God bless me! but the elephant,
is nothing but a wall!"

The second feeling of the tusk,
Cried: "Ho! what have we here,
so very round and smooth and sharp?
To me tis mighty clear,
this wonder of an elephant
is very like a spear!"

The third approached the animal,
and, happening to take,
the squirming trunk within his hands,
"I see," quoth he,
the elephant is very like a snake!"

 

he fourth reached out his eager hand,
and felt about the knee:

"What most this wondrous beast is like,
is mighty plain," quoth he;

"Tis clear enough the elephant
is very like a tree."

 

The fifth, who chanced to touch the ear,
Said; "E'en the blindest man

can tell what this resembles most;
Deny the fact who can,

This marvel of an elephant,
is very like a fan!"

 

The sixth no sooner had begun,
about the beast to grope,

than, seizing on the swinging tail,
that fell within his scope,

"I see," quothe he, "the elephant
is very like a rope!"

 

And so these men of Indostan,
disputed loud and long,

each in his own opinion,
exceeding stiff and strong,

Though each was partly in the right,
and all were in the wrong!

 

So, oft in theologic wars,
the disputants, I ween,

tread on in utter ignorance,
of what each other mean,

and prate about the elephant,
not one of them has seen!

 

 

 

TEXTO EM PORTUGUÊS

Tradução de Heitor P. Fróes

 


OS CEGOS E O ELEFANTE

Seis homens, oriundos do Indostão,
E todos mui sedentos de aprender,
Achavam-se empenhados em obter
— Cegos embora — a nítida impressão
Do que viria a ser um elefante...
E ei-los em campo, sem perder instante!

O primeiro dos seis, escorregando,
Vai se chocar de encontro ao corpo imenso
Do elefante deitado; e com pretenso
Triunfo sai de logo declarando:
"Meus bons amigos, escutai-me e crede,
Elefante — é uma espécie de parede!"

O segundo, apalpando-o pela frente,
Segura uma das presas sem querer
E como sente, mas não pode ver,
Vai logo revelando a toda gente:
"Isso veria mesmo uma criança;
Elefante é um sinônimo de lança."

O terceiro, porém, ao por as mãos
sobre a potente tromba do elefante,
Assustado talvez, mas exultante,
Assevera convicto aos seus irmãos:
"Um elefante eu sei o que é, de sobra:
Ela não passa de uma grande cobra!" 

Abarca o quarto um membro, dos dianteiros,
E ao senti-lo tão grosso e tão rugosos
Contesta os precedentes, jubiloso,
Quando assim se dirige aos Companheiros:
O caso nada tem de extraordinário;
Um elefante é um tronco solitário!"

O quinto, entanto, ao perpassar a dextra
Sobre uma das orelhas do animal,
Sem hesitar afirma: "Ora, afinal
Uma pessoa cega e até canhestra
Pra concluir não levaria um ano
Que o elefante é um gigantesco abano!"

 

Mas por seu turno o derradeira cego,
Tocando a cauda resistente e forte,
Aos outros elucida desta sorte:
"As vossas conclusões contesto e nego;
O chamado elefante é simplesmente
Uma espécie de corda resistente."

Cada qual defendendo o seu pensar,
Os cegos se empenharam, desde então,
Em forte e calorosa altercação
Que não havia meio de acabar...
Pois todos, com uma parte da verdade,
Bem longe estavam da realidade!

 

 

*

VEJA e LEIA outros poetas do mundo em nosso Portal:

 

http://www.antoniomiranda.com.br/poesiamundialportugues/poesiamundialportugues.html

 

Página publicada em junho de 2022


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar